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Minissérie: Nada Ortodoxa, da Netflix. A força que uma mulher é capaz de encontrar dentro de si mesma.


A série Nada Ortodoxa, inspirada na biografia da escritora Deborah Feldman, retrata a sua vida dentro de uma comunidade judaica muito ortodoxa, a Satmar, suas relações pessoais, ritos e tabus.

Essa comunidade, que fica em Nova Yorque, possui regras de convivência e rituais muito rígidos e acredita na multiplicação dos judeus para compensar as perdas do holocausto que, segundo eles, foi castigo de deus por eles não seguirem mais fielmente suas crenças.

O fato é que essa comunidade é extremamente repressora para as mulheres, colocando-a como instrumento a serviço do homem e não como pessoas dignas de direitos, algo que incomodava profundamente a personagem de Esther, obrigada a casar-se com 17 anos e a viver uma vida sem amor, prazer ou felicidade.

A atriz israelense Shira Haas é quem dá vida à personagem de Esther e o faz de maneira brilhante, nos envolvendo, surpreendendo e emocionando com a história dessa mulher que descobriu dentro de si uma força que nem ela mesma sabia que tinha para enfrentar um mundo tão opressor. Questões como vaidade, sexualidade, religião, talento e relações familiares explodem de forma natural e inevitável durante toda a trama, nos envolvendo e nos fazendo refletir sobre como a mulher pode, em pleno século XXI e dentro de um país democrata e liberal, viver sob um domínio extremamente machista e opressor.

Por tudo isso, a minissérie está recomendadíssima!




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