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O mundo após a pandemia

Estamos vivendo uma situação nunca antes vivida na história da humanidade. Pelo menos, não a nível global. Afinal, nunca houve uma guerra em que absolutamente todos os países fossem atingidos e nem pandemia que matasse tanto, em tão pouco tempo e em tantos lugares. Claro, o mundo hoje é mais conectado, muito mais moderno em termos de logística e mobilidade. Diferentemente da época da gripe espanhola, por exemplo, que matou cerca de 50 mil pessoas, hoje há a facilidade de se ir de um continente a outro rapidamente, o que facilita a propagação de um vírus como o coronavírus.

Tudo isso que estamos vivendo hoje é algo que nunca imaginamos e que julgávamos pertencer somente aos filmes, à ficção. No entanto, aqui estamos nós, em isolamento social, dentro de nossas casas, aqueles que podem trabalhar online ou que não estão trabalhando por motivos diversos. Há, claro, aqueles que não podem ficar em casa, pois trabalham na área da saúde ou em outros serviços essenciais.
E de toda essa situação, o que vamos tirar? O planeta já reage ao nosso isolamento, mostrando melhora no ar que se respira, com a baixa de poluição dos carros, as praias estão mais limpas, fazendo inclusive a população de alguns peixes aumentar, animais se sentem mais à vontade para ocupar lugares que eram exclusivamente de pessoas e calçadas deixam crescer flores na ausência dos passos humanos. Há também as campanhas solidárias para ajudar aqueles que estão sem trabalhar por causa do isolamento. Tudo isso, além da diminuição de casos de contaminação, é efeito positivo do nosso isolamento.
Além da situação incômoda do isolamento e do medo que se instalou no mundo, tem o pior: a dor. A dor de perder alguém para essa doença e a dor de ver as pessoas sofrendo por isso.
E com tudo isso que está acontecendo e que não sabemos como nem quando vai terminar, fica uma pergunta: Como estaremos após a pandemia? Depois que a tormenta passar, o mundo será o mesmo? Nós seremos os mesmos? Se não, o que mudará? O mundo será melhor? Nós seremos melhores? Seremos mais solidários? Cuidaremos melhor do nosso planeta?
Tem um ditado que diz que: "se não se aprende pelo amor, se aprende pela dor". Mas será que é necessária tanta dor para que aprendamos a nos solidarizar, respeitar ou ter empatia com os outros? Espero que não. Tenho esperanças de que o mundo será melhor depois de tudo isso e que entenderemos que,  ainda que estejamos em continentes diferentes, pertencemos ao mesmo lugar: esse planeta azul tão castigado por nós e do qual tanto dependemos.











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