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Sobre o filme Midsommar


Midsommar é um filme de terror psicológico com drama e um pouco de suspense. É o tipo de filme que: ou você se dispõe entender suas intenções ou você o odeia.

Primeiro, é preciso reconhecer que o filme é bom. É bom pela forma e cuidado como foi construído e dirigido. O filme nos envolve desde o início, com o drama da protagonista e nos leva com ela num carrossel de emoções que vai ficando cada vez mais surreal à medida que a trama avança.

A trama é a seguinte: Uma moça, que está passando pelo que talvez seja o pior momento da sua vida, viaja com o namorado e seus amigos para conhecer uma  comunidade na Suécia, que vive afastada e que tem costumes muito peculiares. Nesse momento em questão, essa comunidade está comemorando o solstício de verão, onde os dias são muito mais longos que as noites.

Chegando lá, são muito bem recebidos pelas pessoas e se instalam e participam das atividades ali realizadas. À medida que a trama avança, coisas estranhas, e por vezes bizarras, vão acontecendo e assustando os recém-chegados.

Midsommar é um terror/suspense que se apresenta à luz do dia, com flores, danças e gentilezas, o que lhe confere um aspecto muito particular. Tem muita coisa previsível, mas é uma previsibilidade proposital, programada, que ainda assim nos prende, ou para termos certeza de que aquilo vai acontecer ou pela curiosidade de ver como aquilo vai se dar.

O filme pode parecer bizarro e surreal em muitos aspectos, mas quando se trata dos costumes alheios, tendemos a nos espantar mais com eles. Obviamente existem costumes violentos que podem ser questionados, mas o filme se propôs ao terror, então tudo ali fez sentido.



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