Antes de discutir as obras dessas duas autoras de Best Sellers mundialmente famosos, devo explicar as razões que me levaram a escrever esse texto comparativo.
A princípio, tanto Stephenie Meyer quanto J. K. Rowling criaram obras de ficção que são fantasiosas. São histórias que nos arrebatam do nosso mundo real e tangível para um mundo de fantasia; seja ele um mundo mágico à parte ou esse mesmo mundo, mas que dividimos com seres fantásticos como vampiros e lobisomens.
Ambas escreveram obras contínuas, obras que contam uma única história em vários livros. Livros que arrecadaram milhões de fãs e de dinheiro em todo o mundo. Além disso, as histórias ganharam mais vida e mais adeptos quando foram adaptadas para o cinema. Assim, conseguiram atingir um número muito maior de pessoas de diferentes faixas etárias.
Seja através dos livros ou através dos filmes, o fato é que é difícil conhecer alguém que nunca tenha ouvido falar de Harry Potter, Bella ou Edward. E quando autores como elas alcançam projeção internacional nessa nossa contemporaneidade cibernética, é difícil ficar neutro ou indiferente. Por isso o texto.
Poucos são os escritores que conseguem essa projeção. Alguns conseguem por mérito (Inteligência unida a uma escrita elaborada e muita criatividade) outros por conseguir criar um enredo envolvente (são os autores dos “livros de consumo”, os Best Sellers). Por exemplo; Dan Brown já havia lançado Anjos e Demônios há algum tempo quando escreveu O Código Da Vinci, mas só conseguiu sucesso com este último, porque provocou a igreja católica.
Esses autores entram em nossas vidas sem pedir permissão, mas nós consentimos, nós os permitimos entrar por curiosidade. Eu, particularmente, gostei de ter dado espaço para a série Harry Potter. A criatividade e a elaboração da trama de J.K. Rowling é surpreendente. O enredo é cativante e segura o leitor até o fim da trama, assim como os livros de Dan Brown e Stephenie Meyer.
No entanto, o que diferencia Rowling de Meyer é o seu esmero e atenção aos detalhes dos seus personagens e ambientações. Meyer se concentra nas emoções de uma jovem tola, estabanada e, por vezes, estúpida. Suas idéias e emoções são bobas demais, até mesmo para uma adolescente virgem.
A questão da virgindade de Bella, a narradora-personagem, não me incomodou, já que o que se quer da trama não é sexualidade (pelo menos não foi o que percebi por parte da autora), mas sim, o amor quase proibido entre um vampiro e uma humana. No entanto, a forma como a autora explorou essa relação ficou muito aquém do que a história pedia. A relação de Bella e Edward chega a ser piegas. Um amor com tanto sentimentalismo bufo e meloso não duraria nem um ano, quem dirá a eternidade, como Bella tanto deseja. Confesso que, enquanto lia Eclipse (terceiro livros da série) pensei em desistir algumas vezes por causa de trechos como: “... – Durma minha Bella. Tenha sonhos felizes. Você foi a única que tocou meu coração. Sempre serei seu. Durma, meu único amor.
Ele começou a murmurar uma cantiga de ninar...” enfim, não quero torturar ninguém seguindo adiante com isso.
Será mesmo que um ser lindo, rico, poderoso e imortal, com décadas e décadas de experiências fantásticas diria tanta baboseira para uma humana destrambelhada? Eu, sinceramente, estou inclinada a crer que não.
Crepúsculo foi interessante e, até certo ponto, bonitinho; Lua Nova foi intenso e mais dinâmico, mas Eclipse é cheio de pieguices e afetações. Não li Amanhecer, possivelmente lerei para saber até onde isso vai, a não ser que Eclipse consiga me fazer desistir de vez (ainda estou na árdua tarefa de concluir a história). Já a série Harry Potter, li toda numa rapidez admirável.
O problema com a “saga Crepúsculo” é que não foi feita para ter continuação, ou seja, era para existir apenas um livro: o primeiro. No entanto, o apelo comercial fez com que a autora “parisse” mais três livros em um curto espaço de tempo. Por isso, creio eu, que há tanta baboseira.
Com a série Harry Potter foi diferente. Rowlling tinha a história quase toda na cabeça, porém, a trama não cabia em um único volume. Por isso foram produzidos sete livros em que a história se encaixou com perfeição. A preocupação com os detalhes da ambientação dos romances, a descrição dos personagens, as criaturas fantásticas e as regras de uma suposta sociedade mágica cuja existência é ignorada por nós, reles humanos sem poderes extraordinários, fez com que J.K. Rowlling merecesse o sucesso que alcançou.
Eu sou o tipo de pessoa que lê de tudo um pouco, desde que valha a pena. Não me obrigo a ler nada que não me agrade. Pode ser Machado de Assis, Paulo Coelho, Agatha Christie ou o manuscrito de um amador. Se me agradar, leio até o fim, se não, será rapidamente descartado. Sempre achei a obrigação de se impor uma leitura que não agrada uma tolice indescritível. Há que se deixar o leitor experimentar o texto como quem experimenta um alimento novo ao paladar. Há que se provar, conhecer o sabor, para só então descobrir se aquilo agrada ou não.
Tenho lido muitas coisas ultimamente, de livros de consumo a códigos de legislação, e estava sentindo falta de escrever um texto descontraído. Também já faz tempo que não posto nada no meu blog, então, como se diz, “uni o útil ao agradável”.
Espero que o texto esteja aprazível e que gere comentários. Afinal, ninguém escreve só por escrever. Todo texto (ou quase todo) merece ser lido e este, é claro, está aberto a críticas, aliás, como tudo que está disponível ao público.
Espero não ter decepcionado os fãs da “Saga Crepúsculo” com meus comentários, mas não devemos suprimir nossas idéias por medo de desagradar aos outros, senão, perdemos nossa identidade. Confesso que a série não é de todo ruim, afinal, já estou terminando o terceiro livro. O que me incomodou mesmo foi o fato de que a base da história é boa, por isso acho que ela poderia ser imensamente melhor. Creio que algumas pessoas, como eu, só continuaram a ler as sequências porque se “apegaram” aos protagonistas no primeiro livro. Confesso que o apelo da mídia também ajudou um pouco. Enfim, enquanto o livro estiver me entretendo, eu leio, mas se começar a ficar tedioso ou apresentar eventos muito idiotas, eu abandono a leitura sem culpa. Pelo contrário, em certos casos causa até um grande alívio.
Bem, por hora é só.
Fiquem à vontade para comentar o texto e boas leituras para todos!
A princípio, tanto Stephenie Meyer quanto J. K. Rowling criaram obras de ficção que são fantasiosas. São histórias que nos arrebatam do nosso mundo real e tangível para um mundo de fantasia; seja ele um mundo mágico à parte ou esse mesmo mundo, mas que dividimos com seres fantásticos como vampiros e lobisomens.
Ambas escreveram obras contínuas, obras que contam uma única história em vários livros. Livros que arrecadaram milhões de fãs e de dinheiro em todo o mundo. Além disso, as histórias ganharam mais vida e mais adeptos quando foram adaptadas para o cinema. Assim, conseguiram atingir um número muito maior de pessoas de diferentes faixas etárias.
Seja através dos livros ou através dos filmes, o fato é que é difícil conhecer alguém que nunca tenha ouvido falar de Harry Potter, Bella ou Edward. E quando autores como elas alcançam projeção internacional nessa nossa contemporaneidade cibernética, é difícil ficar neutro ou indiferente. Por isso o texto.
Poucos são os escritores que conseguem essa projeção. Alguns conseguem por mérito (Inteligência unida a uma escrita elaborada e muita criatividade) outros por conseguir criar um enredo envolvente (são os autores dos “livros de consumo”, os Best Sellers). Por exemplo; Dan Brown já havia lançado Anjos e Demônios há algum tempo quando escreveu O Código Da Vinci, mas só conseguiu sucesso com este último, porque provocou a igreja católica.
Esses autores entram em nossas vidas sem pedir permissão, mas nós consentimos, nós os permitimos entrar por curiosidade. Eu, particularmente, gostei de ter dado espaço para a série Harry Potter. A criatividade e a elaboração da trama de J.K. Rowling é surpreendente. O enredo é cativante e segura o leitor até o fim da trama, assim como os livros de Dan Brown e Stephenie Meyer.
No entanto, o que diferencia Rowling de Meyer é o seu esmero e atenção aos detalhes dos seus personagens e ambientações. Meyer se concentra nas emoções de uma jovem tola, estabanada e, por vezes, estúpida. Suas idéias e emoções são bobas demais, até mesmo para uma adolescente virgem.
A questão da virgindade de Bella, a narradora-personagem, não me incomodou, já que o que se quer da trama não é sexualidade (pelo menos não foi o que percebi por parte da autora), mas sim, o amor quase proibido entre um vampiro e uma humana. No entanto, a forma como a autora explorou essa relação ficou muito aquém do que a história pedia. A relação de Bella e Edward chega a ser piegas. Um amor com tanto sentimentalismo bufo e meloso não duraria nem um ano, quem dirá a eternidade, como Bella tanto deseja. Confesso que, enquanto lia Eclipse (terceiro livros da série) pensei em desistir algumas vezes por causa de trechos como: “... – Durma minha Bella. Tenha sonhos felizes. Você foi a única que tocou meu coração. Sempre serei seu. Durma, meu único amor.
Ele começou a murmurar uma cantiga de ninar...” enfim, não quero torturar ninguém seguindo adiante com isso.
Será mesmo que um ser lindo, rico, poderoso e imortal, com décadas e décadas de experiências fantásticas diria tanta baboseira para uma humana destrambelhada? Eu, sinceramente, estou inclinada a crer que não.
Crepúsculo foi interessante e, até certo ponto, bonitinho; Lua Nova foi intenso e mais dinâmico, mas Eclipse é cheio de pieguices e afetações. Não li Amanhecer, possivelmente lerei para saber até onde isso vai, a não ser que Eclipse consiga me fazer desistir de vez (ainda estou na árdua tarefa de concluir a história). Já a série Harry Potter, li toda numa rapidez admirável.
O problema com a “saga Crepúsculo” é que não foi feita para ter continuação, ou seja, era para existir apenas um livro: o primeiro. No entanto, o apelo comercial fez com que a autora “parisse” mais três livros em um curto espaço de tempo. Por isso, creio eu, que há tanta baboseira.
Com a série Harry Potter foi diferente. Rowlling tinha a história quase toda na cabeça, porém, a trama não cabia em um único volume. Por isso foram produzidos sete livros em que a história se encaixou com perfeição. A preocupação com os detalhes da ambientação dos romances, a descrição dos personagens, as criaturas fantásticas e as regras de uma suposta sociedade mágica cuja existência é ignorada por nós, reles humanos sem poderes extraordinários, fez com que J.K. Rowlling merecesse o sucesso que alcançou.
Eu sou o tipo de pessoa que lê de tudo um pouco, desde que valha a pena. Não me obrigo a ler nada que não me agrade. Pode ser Machado de Assis, Paulo Coelho, Agatha Christie ou o manuscrito de um amador. Se me agradar, leio até o fim, se não, será rapidamente descartado. Sempre achei a obrigação de se impor uma leitura que não agrada uma tolice indescritível. Há que se deixar o leitor experimentar o texto como quem experimenta um alimento novo ao paladar. Há que se provar, conhecer o sabor, para só então descobrir se aquilo agrada ou não.
Tenho lido muitas coisas ultimamente, de livros de consumo a códigos de legislação, e estava sentindo falta de escrever um texto descontraído. Também já faz tempo que não posto nada no meu blog, então, como se diz, “uni o útil ao agradável”.
Espero que o texto esteja aprazível e que gere comentários. Afinal, ninguém escreve só por escrever. Todo texto (ou quase todo) merece ser lido e este, é claro, está aberto a críticas, aliás, como tudo que está disponível ao público.
Espero não ter decepcionado os fãs da “Saga Crepúsculo” com meus comentários, mas não devemos suprimir nossas idéias por medo de desagradar aos outros, senão, perdemos nossa identidade. Confesso que a série não é de todo ruim, afinal, já estou terminando o terceiro livro. O que me incomodou mesmo foi o fato de que a base da história é boa, por isso acho que ela poderia ser imensamente melhor. Creio que algumas pessoas, como eu, só continuaram a ler as sequências porque se “apegaram” aos protagonistas no primeiro livro. Confesso que o apelo da mídia também ajudou um pouco. Enfim, enquanto o livro estiver me entretendo, eu leio, mas se começar a ficar tedioso ou apresentar eventos muito idiotas, eu abandono a leitura sem culpa. Pelo contrário, em certos casos causa até um grande alívio.
Bem, por hora é só.
Fiquem à vontade para comentar o texto e boas leituras para todos!
Poxa vc disse tudo que penso sobre as séries. Tentei ler Crepúsculo, mas achei tão meloso que parei na metade. Não é um livro para ter continuação. Harry Potter é diferente. Embora eu acredite que J.K. Rowling não cogitou a hipótese de criar continuação quando escreveu o primeiro livro, a história é rica em temas para explorar. Comecei a ler Harry Potter a quase dez anos atrás, assim quando lançou, e a história marcou minha adolescência. Na boa não tem como comparar Stephenie Meyer com J.K. Rowling.
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