A história se passa na Nova York do final dos anos 80 (primeira temporada) e início dos anos 90 (segunda temporada) e tem como protagonistas um grupo seleto de pessoas LGBT´s, negras em sua maioria. A série joga luz sobre como era a vida dessas pessoas naquele lugar numa época em que a AIDS era conhecida como a doença dos gays. Na trama somos levados a experimentar a vida real delas, sem estereótipos ou estigmas, uma vez que vemos tudo do ponto de vista delas e não de alguém que está de fora julgando sem as conhecer.
O que não gostei foram as tomadas extensas de canções. na primeira temporada não teve nenhum personagem cantando, ainda que eles tenham talento para isso. A música em si não é ruim e mostrar que essas pessoas talentosas também cantam é válido, mas as músicas tomaram muito espaço dos episódios e os deixaram cansativos. Acho que essas tomadas deveriam ser menores e menos recorrentes.
De resto está tudo ok e continuo a torcer pelos personagens tão cativantes e motivadores. Mostra como é sofrida a vida dessas pessoas numa sociedade machista, hipócrita e tóxica. O triste é perceber que em 2021 essas ainda são as pessoas que precisam resistir para existir o tempo todo. Ainda estão à margem da sociedade, recebendo o desdém de quem não precisa se preocupar com os dedos que a sociedade lhes aponta todos os dias.
Recomendadíssima!
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