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Sobre o filme Bruna Surfistinha (segundo texto)


Olá!

     Posto este novo texto como uma ressalva ao primeiro, pois acho que fui um tanto injusta em relação ao filme. Isso porque escrevi baseado no que outros assistiram e relataram. Eu mesma não havia visto o filme até então. Pois bem, assisti-o há algumas semanas e tive minha própria visão, só um pouco diferente do que os outros postaram.
     A primeira coisa que acho que deve ser esclarecida, é que não se trata de um filme pornô, nem mesmo erótico. Pode paracer loucura, mas tem gente que achou que iria ver Débora Secco praticar sexo explícito diante das câmeras. 
      É claro que já era de se esperar que um filme que retrada a entrada de uma jovem no mundo da prostituição tivesse cenas de sexo, mas o filme não teve, pelo menos não percebi, intenção de falar sobre sexo. O que, na verdade, passou uma idéia de filme erótico, foram as propagandas que, ao meu ver, não fazem jus à história. Mas acredito que a necessidade de atrair público foi o que fez o marketing apelar.
      O que eu vi foi um drama. Um drama de uma jovem depressiva, com problemas de auto-estima e confusa, julgando certo o que era errado e metendo os pés pelas mãos na tentativa desenfreada de ser aceita por todos, desde a escola, passando pela família e pela sociedade.
       O que vi de positivo no filme, foi o fato de mostrar  quão pode ser difícil a vida de uma mulher sem profissão e sem apoio e como a sociedade a explora sem piedade e, ainda que a explore, a julga e a condena. Apesar das farras e do dinheiro "fácil", Bruna teve muitos momentos de tristeza e desespero, principalmente depois que permitiu a entrada das drogas em sua vida.
         O que vi de negativo foi a edição de som. Débora Secco parece não ter uma boa dicção, pois não deu para entender algumas  falas e o som estava muito baixo em alguns momentos.
         A trilha sonora, apesar de boa, não achei que tivesse muito a ver, mas enfim...
         Contrariando o que eu disse anteriormente, recomendo o filme.

Um comentário:

  1. acabo de conhecer seu blog, vim do clube dos autores.
    Acredito que valha mais a pena ler o livro da Bruna que assistir ao filme. Com relação ao filme: assisti apenas alguns minutos, mas soube que mudaram muita coisa da historia original, criaram muita ficção no filme.Incluindo o fato de ela não ter irmão.
    E não assisti ao filme inteiro por considerar uma cópia inferior de "Diario De Una Ninfómana", filme espanhol (que não é erótico).

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