Hoje, podemos “conversar” com pessoas de todas as partes do planeta, ter acesso a várias culturas, a todas as informações que transitam pelos quatro cantos do globo.
É claro que o acesso ainda não é para todos, mas isso está mudando. Quem em um grupo de pessoas nunca ouviu falar em Google, Orkut ou You Tube? Muitos já entraram e outros tantos ainda estão por mergulhar na era digital “internetizada”. E estes serão também debatedores, formadores de opiniões e fomentadores do conhecimento.
No entanto, com essa expansão do acesso à informação, ainda há aqueles que não formam suas próprias opiniões, relegando às emissoras de TV essa tarefa ímpar, de escolher para si o que ver e em que acreditar. O lado que a TV mostra pode não ser o verdadeiro, nem mesmo verossímil, mas certamente é o mais fácil e acessível.
O fato é que não nos importamos. Na verdade, a TV é usada como uma companhia. É um ente que habita nossas casas, educa nossos filhos, influencia nossos jovens e nos aliena. A TV tem tanta importância que até as pessoas mais humildes tem um aparelho de TV em casa.
Concordo com Marilena Chauí –– Filósofa e Professora da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH)–– quando ela discute nossa relação com a TV porque a realidade dos telejornais nos é passada como algo distante e irreal, enquanto que os dramas novelísticos nos emocionam como se fossem problemas reais que afetam a todos. Isso sem falar no Big Brother.
A vida alheia nos interessa porque a nossa própria não nos agrada. Não temos a vida que queremos e nem o país que queremos. Por isso essa necessidade de sair da nossa realidade e mergulhar
Mas procuro não me sufocar. Mergulho na literatura, que também me faz muito bem e na ânsia de adquirir mais conhecimento e evoluir como ser humano.
Ontem descobri um calo no indicador da mão direita. Justamente na área que toca o botão do mouse. Será que estou usando demais a internet?
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