Busque neste blog

Alforria aos cabras!

“Lá vem a noiva, toda de branco...” e à espera dela o homem, aqui denominado ‘cabra’, aflito। O assim chamado cabra não conseguiu livrar-se dos grilhões que está preste a colocar। Anos de um namoro insólito de sexo esporádico, de visitas insossas à casa da avó dela, entre outros martírios que só quem é cabra conhece. Porém o casamento foi inevitável, os apelos da mãe dela, da avó, da tia, da vizinha... que não entendiam como aquele namoro pudera ter se arrastado por tanto tempo. Ele não foi o primeiro, sejamos justos, mas ele não sabe disso. E afinal, ela é tão boazinha... cozinha relativamente bem, é asseada e não sofre com TPM. Mas o cabra, como bom cabra que se preze desconhece verdadeiramente em que tipo de escravidão irá se submeter. Mas, primeiro, o casamento: o cabra de pé observa o “capataz” vestido de branco; um sorriso calculado para não desmontar a escultura feita por um dos grandes maquiadores da cidade, para esconder todas aquelas “bieiras” prestes a explodirem em uma massa fétida e purulenta. Nas mãos flores, mas ele vê um chicote com o qual ela irá açoitá-lo todos os dias. Mas, o pior de todas as torturas encontrar-se-á no dedo da moça e em documentos em que o cabra “espontaneamente” assina dando plenos poderes à dita. Finda a cerimônia, o cabra entra em uma grave crise. Com o pressentimento, ainda que tardio, de que cometera um grande erro...

Gostou?

Continue lendo! Esse texto faz parte do livro "A revolta das calcinha", à venda no site:

http://www.clubedeautores.com.br/book/119175--A_Revolta_das_Calcinhas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

É muito bom saber sua opnião, então, comente! Em breve publicarei seu comentário!